quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
LONDRES - ESSA VELHA SENHORA
São poucos os lugares no mundo que voce pode ouvir hindi, polonês, francês e muito português, numa curta viagem de metrô. Em Londres, voce também irá ouvir uma mesma frase em oda estação: “Mind the gap”,para tomar cuidado com o vão entre o trem e a plataforma. Se a parada for a estaçõ de Westminster, assim que voce sair na rua, vai se deparar com o Big Ben, o famoso relógio da torre do Parlamento. As suas badaladas já ditaram o tempo no mundo. Mas os londrinos ainda ditam moda, com o corte de suas roupas ou com o som de sua música. Bem-vindos a Londres, o umbigo do planeta, a cidade onde os carros circulam ao contrário.
O Big Ben é discreto, elegante, como quase tud na Inglaterra. Porém, impõe a sua grandiosidade pela beleza, pelos detalhes e pelo rigor da arquitetura – que está em cada esquina e em cada parque da capital inglesa.
Arte por todo lado
Os ingleses não pintaram madonas como fizeram os italianos durante o Renascimento. Tampouco construíram catedrais góticas como as da Alemanha ou da França. Exceto pelo teatro, as ilhas britânicas estiveram na periferia da vanguarda artística ocidental até o século 19. Foi a’que começou a grande contribuição do Reino Unido, que inovou o mundo artístico com seus museus e galerias.
Por isso, quem gosta de arte pode ver as coleções de obras-primas da Inglaterra, que reúnem de forma eclética tudo que foi feito de bom na Europa.
E o Melhor: quase tudo de graça. Mas nem tente conhecer os museus londrinos de uma só vez. É simplesmente impossível. Eles são tão grandes, que o melhor mesmo é entrar, ver as alas que mais lhe interessam e voltar num outro dia para ver mais.
Verde de Londres
A Inglaterra é verde. Voce vai perceber assim que olhar pela janelinha do avião. Londres parece ressaltar a paisagem natural na sua própria arquitetura. As ruas, as praças e os parques são uma marca da cidade. Apesar de ser grande, Londres continua a ser bucólica. Poucos minutos separam a muvuca da Oxford Street, por exemplo, do Hyde Park, o maior espaço verde da Capital.
Não se preocupe em seguir um roteiro de parques em Londres. Perca-se… Quando estiver cansado de caminhar, de ver igrejas e museus, vá até o gramado mais próximo, deite, descanse e admire a paisagem. Monumentos, obras de arte e história estão em toda a parte. Há espaços inusitados, como os Speakers Corner, no Hyde Park. E 1872, uma lei autorizou qualquer cidadão a falar sobre qualquer assunto nesta esquina verde. Há sempre alguém gritando, protestando ou se pronunciando sobre alguma coisa.
Os parques também são o principal endereço dos monumentos de guerra. E eles são muitos: para as mulheres, aos canadenses, indianos e até para os animais mortos na guerra (park Lane, na estação de Hyde Park Corner). Um dos parques mais bonitos é o Regent’s Park (norte da Bakerloo Line), cheio de canteiros de rosas e fontes de água. O Holland Park (a oeste da Central Line) é pequeno, mas bastante simpático. O Hampstead Park (Belsize Park, norte da Northen Line) fica no alto de uma colina, com uma visão privilegiada da cidade – no verão, é permitido tomar banho no lago.
Não estranhe se, ao chegar no mapa, voce perceber que os parques centrais são na verdade um único espaço verde. É que eles são todos interligados. Voce sequer vai notar a fronteira entre o Saint James Park, o Green Park, o Hyde Park e o Kensington Gardens.
No verão, é possível alugar uma bicicleta e pedalar por boa parte da cidade transitando nas ciclovias. Ou ainda cavalgar pelo Hyde Park. Uma ótima dica para aproveitar os gramados é comprar uma garrafa de vinho e se sentar para um piquenique (ande sempre com o saca-rolhas). A Cena é comum nos parques londrinos. Comum também são os esquilos, nada tímidos; eles estão por toda parte.
Se voce se empolgar com o verde londrino, vá ainda para o Greenwich Park (onde a longitude de zero grau do meridiano de Greenwich acerta os relógios do mundo). O Kew Gardens, mais antigo jardim botânico do mundo, vai encantar os orquidófilos. O verão costuma encher (de ingleses) o Richmond Park e os pubs que ficam no entorno do canal.
Personagens da cidade
Cada viela, esquina ou prédio de Londres parece ser o cenário perfeito para um filme. Seja um romance ou trilha de suspense ou aventura. A literatura policial inglesa reforça o cenário, presentes nas histórias de Agatha Christie ou de Sir Arthur Conan Doyle, criador de Sherlock Holmes. Isso sem falar nas histórias reais como a de Jack, o Estripador, que espalhou medo no final do século 19 ao assassinar um série de prostitutas de forma macabra.
Se quiser encontrar o assassino, vá até o museu Madame Tussauds (Baker St., norte da Jubilee Line). Jack, assim como Lênin, a rainha Elizabeth II, George Bush e vários atores de Hollywood estão lá. São estátuas de cera quase idênticas às celebridades reais. Os cenários também reproduzem eventos históricos como o Grande Incêndio de Londres, em 1666. Pertinho dali, há também a fictícia casa de Sherlock Holmes (Baker St 221B), o detetive que desvendava os mais escabrosos casos policiais na Inglaterra vitoriana. Voce será recebido pela governanta de Holmes, que o conduzirá por um passeio pelo museu.
Ainda no norte da cidade, o Freud Museum (Finchley Rd, norte da Jubilee Line) é um passeio e tanto para os que gostam de Psicologia. O “Pai da Psicanalise”, que era judeu, morou em Londres durante a ocupação nazista da Austria. A casa esta intacta e guarda inclusive, o famoso divã onde os pacientes se deitavam.
A história e as peças pilhadas pelo exploradores ingleses estão muito bem guardadas no Museu de História Natural. A estação de metrô de South Kensington (oeste da Picadily Line), tem saídas especiais para este mudu e outras duas instituições, o Science Museum e o Victoria and Albert Museum (tudo grátis). A ossada completa de um dinossauro é a principal atração do Museu de História Natural, que ainda possui muitos animais empalhados, fósseis é quase tudo o que os ingleses encontraram no seu império na Africa e na Asia.
O Science Museum é moderno, com grandes instalações interativas que mostram o funcionamento do planeta e trata de temas atuais, como o Aquecimento Global. Já o Victória and Albert Museum guarda acessórios e mobiliários antigo, da Inglaterra e de várias partes do mundo, como Egito e Oriente Médio. É um ótimo lugar para ver de perto como se vivia e o que se produzia de belo séculos atrás.
Ao Sul do Tâmisa está uma das coleções mais impressionantes de Londres, a do Museu Imperial da Guerra (Lambeth North, sul da Bakerloo Line). Aviões tanques e peças de artilharia enchem o grande saguão. As alas dedicadas à Primeira e Segunda Guerra são superespalahadas, cheias de objetos históricos (obviamente contada a partir do ponto de vista inglês).
Mais informações, entre em contato - info@viajaremultiplicaravida.com.br
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ALCOBAÇA - INES DE CASTRO
ALCOBAÇA - PORTUGAL
Olhando de um ponto alto e a distância conveniente, o Mosteiro de Alcobaça é uma ilha. Uma ilha de pedra de rcorte geométrico e severo, no meio da cidade. Essa idéia de colosso é das imagens mais fortes que transmite. Essa, é a história dos amantes Pedro e Inês.
Um documento, a Carta da Fundação da Abadia, guia com rigor até ao momento em que tudo começou: 8 de Abril de 1153. Afonso Hneriques, que lutava em todas as frentes para ser reconhecido rei, doou a Bernardo, o poderoso abade de Claraval, o território para instalação da nova abadia, sabendo muito bem o bom passo que estava a dar. A sensação de ilha-fortaleza não aparece no interior. Reforça-se. A fama consagrada atrai muitos visitantes. Porém, a grandeza do templo dissolvia-os pelo espaço. Passado o pórtico, monumental, convidativo a grandes recepções, vejo-me andando por um desfiladeiro de colunas – a nave central. Um guia, rico em pormenores, explica que tem 106 metros de comprimento por 17,22 de largura e 19,80 de altura. Esta imensidão corresponde às dimensões da igreja; apenas da igreja, “a mais pura e majestosa que os monges cistercienses ergueram em toda Europa”. O despojamento da pedra talhada e a grandeza esmagam e inspiram solenidade. Logo que termina o desfiladeiro, entra-se no transepto… e lá estão eles: Inês de Castro e Pedro. A visão dos túmulos constrange e arrebata. Ele foi um rei impulsivo, fogoso, vingativo, que disse na hora da morte que “ou não havia de ter nascido ou nunca havia de morrer”. Ela foi a cortesã, a sedutora e vítima de amores desaprovados. Uma história com um fim cruel. Uma tragédia imortalizada em pedra naquela que é uma obra-prima da escultura medieval. As pessoas demoram-se, olham respeitosas, querem saber mais sobre amores desaprovados, admiram a filigrana de pedra. Recordam os amores trágicos de Pedro e Inês.
Mais informações, entre em contato - info@viajaremultiplicaravida.com.br
UM FIM DE SEMANA EM DUBLIN
A pouco mais de uma hora de vôo de Londres, a capital irlandesa – terra de James Joyce e Oscar Wilde – é charmosa, cosmopolita e boêmia.
Quem viaja para conhecer Londres, pode aproveitar um final de semana e esticar até Dublin, capital da República da Irlanda. A cidade de Oscar Wilde, James Joyce, Bernard Shaw, Bram Stoker, Samuel Beckett, Collin Farrel, da banda U2 e da cerveja Guiness, entre outros, encarna pela mistura de estilos na arquitetura dos prédios, pela simpatia dos moradores e pela diversidade cultural. Com quase 2.000 anos de história e uma população jovem.
Dublin se destaca como destino de quem gosta de arte, história, música e cerveja, muita cerveja.
Voce pode embarcar no aeroporto de Gatwick em vôo da british ou da Ryanair ou ainda no aeroporto de Heatrow com a Aer Lingus. Pouco menos de uma hora e meia depois, aterrisará no aeroporto de Dublin. No coração da cidade, seu primeiro destino pode ser o castelo de Dublin. Erguido no século 13 para ser o centro do império britânico, foi recebendo novas cosntruções no passar dos séculos. A visita deve incluir os jardins e a biblioteca Chester Beatty, na parte de trás do castelo. Em uma das entradas, há uma estátua das justiça, que criou controvérsia entre os moradores por estar de costas para a cidade.
Depois do castelo, uma opção legal é conhecer as duas principais igrejas da cidade: as catedrais Christ Church e de St. Patrick, o padroeiro da Irlanda. Ambas construídas no século 12, são imponentes e fazem parte da história de Dublin. Na grandiosa St. Patrick, entre monumentos interessantes, está a sepultura de Jonathan Swift, o célebre autor de “As Viagens de Gulliver”, que viveu na cidade por muitos anos.
Ao sair da Christ Church Catedral, seguindo pela Winetavern Street, voce vai encontrar os antigos muros da cidade com o portão St. Audoen. Visitá-los é como voltar no tempo, algo como o ano de 1280, quando as cidades eram muradas com portões para se proteger e ir além deles era colocar a vida em perigo.
Se depois dessa andança a fome bater, voce pode relaxar e comer muito bem em um dos restaurantes próximos à Parnell Street, onde é possível encontrar diversas especialidades e boa qualidade.
Próxima aos restaurantes está uma das melhores áreas para fazer compras ao ar livre na região da O’Connell Street. Na mesma rua fica o General Post Office. O prédio, construído em 1815, tem papel importante para o país. Em 1016, foi palco de um dos momentos mais marcantes da história da irlanda, o “Levante da Páscoa”contra os ingleses.
Do outro lado do rio
Se o tempo não estiver bom, atravesse o Rio Liffey, que corta a cidade, e conheça o aconchegante shopping Stephen’s Green ou o shopping Powercourt, na região da Grafton Street, a rua mais chique de Dublin, onde estão as lojas de grife e onde se ve ainda a estátua de Molly Malone, uma fictícia vendedora ambulante de frutos do mar de dia e prostituta à noite, tema de uma canção muito popular na Irlanda. A estáutua foi erguida em 1987 para comemorar o primeiro milênio da capital.
Também do outro lado do rio, antes da Garfton Street, está o Trinitty College, universidade local, fundada em 1952 pela rainha Elizabeth I e com uma biblioteca estupenda, com cerca de 3 milhões de volumes e obras raras, como o “Book of Kells” , manuscrito do ano de 806 feito por monges. É possível ainda ver bíblias de 1300 e acompanhar um vídeo de como era escritos os livros da época.
Em frente à Trinity College, fotografe o atual prédio do Banco da Irlanda, construído em 1729 para ser a sede do Parlamento.
Também coloque no seu roteiro conhecer o Museu Nacional da Irlanda, que exibe coleções que mostram a história do país desde a ocupação por vikings. A região foi tomada pelos guerreiros nórdicos no ano de 842, mas os celtas (os primeiros irlandeses) os expulsaram num contra-ataque. Eles voltaram 17 anos depois com Olaf, o Branco, que tomou um pedaço da região, onde fundou o povoado de Dyflinn (mais tarde Dublin).
No início do século 10, celtas e vikings conviviam conviviam numa área que hoje é ocupada toda por Dublin.
Com a tomada da cidade pelos ingleses em 1171, os vikings foram para o sul do Rio Liffey. Com isso, a Irlanda passou a capital do English Lordship of Ireland (ou sub-reinado inglês da Irlanda).
O padroeiro irlandês
São Patrício (St. Patrick), o famoso santo patrono do país, na realidade, não é de origem irlandesa. Ele foi raptado da casa de sua família na Inglaterra por salteadores irlandeses e levado para a Irlanda para trabalhar como pastor. Quando conseguiu fugir e voltar para a Inglaterra, teve uma visão divina: deveria regressar à Irlanda como missionário.
São Patrício foi o responsavel pela introdução do cristianismo na Irlanda, convertendo os reis celtas. Com isso, fundou as bases do forte catolicismo no país, motivo de desavença com os ingleses, que se tornaram anglicanos sob o reinado de Henrique VIII e sua filha Elizabeth I. A Irlanda passou a ser vista como um inimigo dentro do próprio Reino Unido, em um momento da história em que os reis católicos da Espanha e França eram adversários dos ingleses.
Fortemente reprimidos, os católicos irlandeses não podiam fazer seus cultos religiosos, fazer parte do exército e até frequentar escolas. Essa situação foi criando, ao longo do tempo, um sentimento de revolta e já na metade do século 19, até os ingleses já concordaram em dar autonomia à Irlanda. Mas a minoria protestante no norte da ilha resistiu o quanto pode em aceitar a independencia irlandesa. Essa foi a razão do surgimento do IRA (Irish Republican Army ou Exército Republicano Irlandê), que passou a usar de ações extremistas para apressar a separação da Irlanda do Reino Unido. A independencia veio 1949, com a criação da República da Irlanda.
Mas a porção norte da ilha continuou na mão dos ingleses, batizada de Irlanda do Norte, cuja capital é Belfast. É nesta região que o IRA atuou durante décadas com ações terroristas – hoje, o grupo já não causa temor, pois em 1998 o primeiro ministro Tony Blair fez um acordo com Sinn Fein, braço político do IRA, que deu mais autonomia à Irlanda do Norte.
Da fome ao progresso
A Republica da Irlanda vive um excelente momento econômico. É uma das maiores exportadoras de software do mundo e chegou a ser chamada de Tigre Celta, referência ao progresso sócio-economico.
Mas a última metade do século 19 foi um periodo negro para a história irlandesa, foi a época da “Grande fome”causada por uma praga que atacou a colheita de batatas, principal base alimentar do país, por quatro anos (1845-49)
Cerca de um milhão de irlandeses morreram de fome e muito mais foram dizimados por doenças como tifo. Por volta de dois milhões de pessoas emigraram para paises como os Estados Unidos, Canadá e Autrália e o próprio Reino Unido. Atualmente a irlanda recebe milhares de imigrantes – entre os quais, muitos brasileiros – em razão do crescimento repentino da sua economia. O país entrou noséculo 21 com ótimas perspectivas, pois mais da metade da população tem menos de 30 anos.
Apesar da juventude, a tradição é algo que os irlandeses amam. E o país é repleto delas: desde comer colcannon (uma mistura de couve e purê de batata) no Halloween, a vestir qualquer coisa verde no dia de São Patrício.
A música tradicional irlandesa pode ser ouvida em vários pontos de Dublin. O bodhran, espécie de pandeiro, é um dos instrumentos mais importantes do estilo musical,juntamente com a rabeca e o assobio. Já a dança irlandesa é competitiva e levada extremamente a sério, com campeonatos regionais e nacionais. Tudo em nome da tradição.
De pub em pub
Ainda da linha tradicional do país, um pub não é apenas um local pra beber. Ë também o centro de cultura e da vida social irlandesa. Em Dublin,, há pouco mais de mil deles. Para lá vão os irlandeses quando querem filosofar sobre o significado da vida, ponderar a política global, ouvir poesia, acompanhar a batida de um instrumento de percurssão, saborear uma dose de mexilhões ou simplesmente beber uma Guiness.
O Temple Bar é o bairro que provavelmente concentra o maior número de pubs por metro quadrado do mundo. A vida noturna da cidade acontece nessas ruas. Os pubs oferecem opções para gostos distintos, música ao vivo, Djs e música irlandesa, claro.
Quem gosta de bebida menos amarga, com jeito de refrigerantes, pode experimentar as cervejas com cidra, tradicionais na Irlanda. Uma boa notícia é que desde março de 2004 é proibido fumar em pubs e restaurantes.
Para encerrar bem o fim de semana, é hora de decidir se prefere cerveja ou uísque. Se a opção for pelo destilado, vá conhecer a Old Jameosen. Lá é possivel acompanhar o processo de fabricação do irish Whiskey, versão do uísque escocês com uma terceira destilação e provar o produto final.
Escolhendo a cerveja, o passeio é pela fábrica da Guiness, uma cosntrução de 1904, onde é possível acompanhar a história da cerveja, que se confunde com a história recente de Dublin – e descobrir coisas interessantes, como a origem do famoso livro dos recordes que leva o mesmo nome.
Além de acompanhar quase todo o processo de fabricação da cerveja (são cerca de 450 milhões de litros por ano), é possível jantar no restaurante da cervejaria ou somente experimentar o pão feito com a cerveja.
Para encerrar a visita, a degustação da cerveja é feita no bar mais alto de Dublin, com uma vista panorâmica da cidade. Um belo jeito de se despedir de uma cidade que certamente voce não esquecerá.
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